quinta-feira, 13 de março de 2008

4 meses e 13 dias



Como as tempestades de março (aliás, quase afundei com meu carro, ontem) esse dia de mal estar e estresse passou.

O bacana das brigas é que elas te dão oportunidade para conversar de verdade sobre o que incomoda, o que magoa e na maior parte das vezes, basta um pedido de desculpas sincero e uma vontade honesta de melhorar para tudo entrar nos eixos novamente.

O que seria dos relacionamentos duradouros sem as brigas? Muito tédio, não? As brigas (desde que bem espaçadas) garantem uma renovação, no amor, na sinceridade e nas atitudes. Como tudo na vida tem dois lados e agente tem que aproveitar o melhor do lado positivo.

Mudando de assunto, já desenvolvi algumas opções de arte para o meu convite e estou super ansiosa para mostrar ao digníssimo. Muita adrenalina. Fiz vários modelos com o que eu já tinha imaginado, uma mistura de clássico e moderno, com bom humor e acho que encontrei. Só que meu amantíssimo é tradicional, clássico e tenho medo de que ele ache minhas idéias modernas demais, engraçadas demais...

Mas, como o convite é dos dois, tem que ter a ver com as duas personalidades, então vai ter que ter elementos clássicos, modernos e um toque de irreverência. Um dos modelos que fiz, o último, eu senti que é O CONVITE, sabe quando você tem aquela sensação de que pariu um serviço? Quem trabalha com arte, criação, sabe como é a agonia, a pressão interna, quando se quer criar algo... até que num instante de luz a solução aparece na sua cabeça e você fica satisfeita com o resultado. Pari!

Hoje talvez eu tenha um tempo para mostrar os modelos e ouvir a opinião do querido, torcendo, no fundo do meu ser, para que ele goste do que eu gostei! Aiaiai

Notícias, em breve....

quarta-feira, 12 de março de 2008

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Hoje nem tive vontade de calcular quando tempo falta. Tem dias que dá vontade de chutar o balde, jogar tudo para o alto... hoje é um desses.

Engana-se quem acha que é tudo um mar de rosas. Gostar de alguém é dar a esta pessoa o privilégio de poder te magoar como nenhuma outra. Lógico que entre uma mágoa e outra, tem zilhões de momentos bacanas, mas quando acontece é como se apagasse tudo, coisa de ser humano.

Primeiro você fica com raiva, parece que você não conhece a pessoa, na verdade agente não conhece ninguém e, na maior parte das vezes, as pessoas de que mais gostamos guardam os piores segredos exatamente para não machucar, não que isso adiante.

Depois da raiva, fica uma sensação de resignação, de vazio, tristeza.
Você não pode fazer nada com a dor. Só esperar que ela se dissolva e vá para uma gaveta bem funda na sua memória.

Quando alguém te magoa, alguém de quem você gosta de verdade, a vontade que dá é de apagar aquela pessoa para sempre, para nunca mais ela ter a oportunidade de fazer com que você se sinta mal, um lixo. Para que essa sensação nunca se repita.

Mas aí vem o perdão, que acaba acontecendo, e você esquece o quanto doeu, como você se sentiu, e começa a curtir a parte boa denovo, torcendo para demorar bastante até a próxima mágoa, que acontece, com certeza, mais tempo ou menos tempo...